Ao longo de mais de sete décadas, a bela Pampulha sofreu diversas transformações. Seja no Conjunto Moderno ou nas imediações da Lagoa, o local já não é mais o mesmo projetado por Oscar Niemeyer no início do século passado. A urbanização de BH e aspectos do mundo contemporâneo deram novos ares à região.
Parte do Patrimônio Cultural da Humanidade, o Conjunto Arquitetônico da Lagoa da Pampulha abriga cinco monumentos que fazem parte da criação de Belo Horizonte. A Casa do Baile, o Iate Tênis Clube, a Igreja São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha e a Casa Kubitschek foram planejados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, em 1943.
Hoje, a história da Pampulha já se confunde com a da capital, mas está repleta de “causos” ímpares, por isso separamos 5 curiosidades para você conhecer um pouco mais sobre uma essa região, vista hoje, não só como cartão postal do estado, mas como um dos melhores lugares para se morar em BH.
1.O nome “Pampulha” foi escolhido por ser um bairro antigo de Lisboa, em Portugal
A exata origem do nome Pampulha se perdeu ao longo dos anos. A tese mais provável dá conta de que antes da criação da Lagoa, a região tinha fazendas povoadas por imigrantes portugueses. Para nomear a área, eles escolheram o nome de um antigo bairro de Lisboa: Pampulha. Hoje, o bairro já não existe mais na capital lusitana, mas há uma famosa Calçada Pampulha.
2. A lagoa foi artificialmente construída
Terminada no início de 1943, quando o prefeito da capital era Juscelino Kubitscheck, a lagoa foi artificialmente construída com o represamento de um ribeirão que cortava a região. Faz parte da Bacia do Rio das Velhas, que, por sua vez, integra a do Rio São Francisco.
3. A Casa do Baile era uma boate
E, acredite: o local garantia o entretenimento das noites na capital, no início da década de 1940. Com salão de festas e eventos musicais, o point era uma parte integrante do cassino. Em virtude da proibição do jogo em 1946, também fechou as portas.
4. O Parque Ecológico da Pampulha foi “solução” ambiental
Resultado de uma grande recuperação ambiental, o parque teve origem com o processo de assoreamento das margens da lagoa. A retirada e o agrupamento de milhões de metros cúbicos de areia e sedimentos depositados no local deram origem ao que hoje é um grande espaço público de lazer. Sua área levou cerca de uma década para estabilizar uma fauna e flora saudáveis.
5. O Museu de Arte da Pampulha quase se tornou um cassino
Com o aval do então prefeito de BH, Juscelino Kubitschek, o cassino foi o primeiro projeto de Oscar Niemeyer para o Conjunto da Pampulha. O local atraía jogadores do Brasil inteiro e era um point da vida noturna belo-horizontina. Porém, com a proibição de cassinos no Brasil, em 1946, fechou suas portas por dez anos e só foi reaberto em 1957, como um museu.
Fotos: Facebook Fotos Antigas de Belo Horizonte