Descubra o novo Prato da Boa Lembrança do Restaurante Xapuri

Fotos: Restaurante Xapuri

A poucos quarteirões da lagoa da Pampulha, um casarão mineiro surpreende a todos que o visitam: o restaurante Xapuri, que desde 1987 serve os mais bem preparados pratos típicos de Minas. As mesas de madeira acompanhadas de compridos bancos acolhem centenas de pessoas em um ambiente rústico ao som de moda de viola, para degustar pratos à la carte no almoço ou jantar, sempre preparados no fogão de lenha. Um dos destaques da casa é o Prato da Boa Lembrança, uma refeição especial criada pelo chef Flávio Trombino que acompanha um prato pintado à mão.

A casa participa da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança há 23 anos e sempre elabora receitas criativos para serem servidas aos clientes e colecionadores de pratos. “Todas as minhas receitas são inspiradas em histórias que vivi em Minas Gerais”, explica o chef. Flávio está no comando da cozinha do restaurante há 7 anos, quando assumiu o posto deixado pela mãe, Nelsa Trombino, fundadora do Xapuri.

Para a edição de 2020 do Prato da Boa Lembrança, o chef revela que está preparando uma homenagem ao primeiro cliente da casa, o jornalista Marco Otávio Teodoro, conhecido pelo apelido Marão. “O Marão virou nosso amigo e nos deu uma receita de um frango testosterone cypionate for bodybuilding assado com mel”, conta Flávio. O prato inspirado na receita do grande amigo do Xapuri ainda não tem nome, mas o lançamento está previsto para abril. Por aqui, nós já estamos com água na boca só de imaginar!

Enquanto o próximo prato não vem, a Boa Lembrança de 2019 ainda está à venda: é o “Leitão bêbado”, uma releitura de um ícone da gastronomia mineira. O chef explica que os clientes sempre pediam para o Xapuri servir leitão, mas o restaurante só fazia a iguaria sob encomenda. “Aí eu fiz um leitão num formato diferente, usando outra técnica. Porque quando se fala em leitão, principalmente em Minas, as pessoas imaginam o leitão assado à pururuca. Mas o Leitão Bêbado é um leitão confitado em um processo que leva quatro dias para ficar pronto. Ele fica supermacio e é servido com tutu flambado na cachaça”. A refeição custa R$ 79 a porção individual e acompanha um prato pintado à mão como souvenir para decorar a casa.

Conheça o restaurante

A história de sucesso do Xapuri começou em 1987. Iniciado no quintal da casa da família Trombino, na Pampulha, o restaurante comandado por Nelsa Trombino logo conquistou o paladar dos apreciadores da culinária mineira. Natural de Cubatão – SP, Nelsa sempre acompanhou a mãe italiana à beira do fogão. Aos 22 anos, ela se casou com um mineiro de Lagoa da Prata e foi morar na fazenda dos sogros, onde teve uma verdadeira escola de culinária mineira. A riqueza cultural vivenciada pela cozinheira é um dos detalhes que garantem a excelência dos pratos do Xapuri. “O grande diferencial é a nossa cozinha autêntica, que a gente aprendeu com nossos pais, que aprenderam com nossos avós… É uma cozinha que atravessa gerações e valoriza sempre a cultura regional, a nossa cultura mineira”, explica Flávio, filho de Nelsa.

E reconhecimento é o que não falta: o Xapuri está sempre na lista dos melhores restaurantes de BH, de Minas e até do Brasil. Em 2019, o restaurante recebeu o título de melhor restaurante de comida brasileira, do Guia Veja Comer & Beber, e de melhor restaurante de cozinha mineira do prêmio Encontro Gastrô. Os sucessos culinários de Nelsa já rodaram o mundo, para divulgar a potência da culinária mineira, e seu restaurante é tido como o melhor da cozinha mineira do país.

Responsável por dar continuidade ao excelente legado da mãe, Trombino tem trabalhado com muita criatividade para continuar inovando na gastronomia do estado: “É um desafio muito grande, porque eu tenho que me adequar aos novos hábitos culturais e às tendências de mercado sem perder a essência mineira. Eu estou imprimindo mais da minha personalidade sem deixar para trás a nossa essência, os nossos valores, que norteiam o nosso trabalho. Sigo sempre trabalhando com produtos locais, artesanais e o mais naturais possível, nós não usamos nada de industrializado e esse é um grande diferencial”.